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Foi somente na última sexta-feira (4) que o juiz encarregado do caso pediu a diligência do processo, antes do julgamento. Agora, o Itaú pede o ressarcimento dos valores roubados da vítima ao Mercado Bitcoin. Porém, a exchange argumenta que o suspeito teria transferido os ativos para outra corretora.

Suspeito de fraude roubou R$ 192 mil de idoso

Tudo começou quando o idoso se dirigiu a uma agência do banco Itaú para informar a invasão, ainda em 2019. Segundo um documento publicado no Diário de Justiça de São Paulo, um indivíduo chamado Guilherme Arruda Guimarães seria o autor do crime. Os valores roubados foram identificados nas contas de sua titularidade e rastreados até o Mercado Bitcoin. Os argumentos sugerem que o suspeito tentou lavar o dinheiro comprando bitcoins. O montante roubado teria sido sacado da conta do idoso, convertido em criptomoedas, e posteriormente de volta para reais. Aparentemente, as transações continham até mesmo documentos da vítima da fraude. Guilherme teria continuado, sacando R$ 20 mil de suas contas. No entanto, o Itaú começou a investigar o acontecido. Assim que foi identificada a identidade do possível criminoso, o banco processou judicialmente o Mercado Bitcoin, que prontamente bloqueou a conta do suspeito. Em seguida, o Itaú levou o caso para a Polícia Civil do Estado de São Paulo. No entanto, o suspeito contestou e entrou com um processo na justiça ao perceber o bloqueio de sua conta no Mercado Bitcoin. O indivíduo também levou sua reclamação ao Procon-SP, para o Banco Plural e para a corretora de criptomoedas. Ele solicitou urgência para conseguir sacar cerca de R$ 170 mil de sua conta na exchange, mas seu pedido foi indeferido pelo juiz responsável. Segundo o Mercado Bitcoin, Guilherme violou os termos de uso da plataforma, justificando assim o bloqueio da conta. Quando apresentou sua defesa em março de 2020, a corretora também pediu para que o suspeito pagasse todos os custos do processo judicial, junto a uma multa por má-fé e indeferimento do pedido.

Itaú pede ressarcimento do dinheiro roubado à corretora

A vítima de 81 anos foi ressarcida pelo Itaú. Agora, o banco espera recuperar o valor através da ação contra o Mercado bitcoin. Ao todo, o processo está tramitando desde 2019, quando a corretora de criptomoedas realizou o bloqueio da conta do suspeito. No entanto, recuperar os valores integralmente parece ser algo um pouco mais complicado. Guilherme teria transferido R$ 20 mil para uma outra conta pessoal na Caixa Econômica Federal. Além disso, dos mais de 12 bitcoins comprados, dez foram enviados para uma carteira digital externa, segundo a defesa do Mercado Bitcoin. No entanto, o Itaú contestou essa narrativa. Segundo a ação judicial do banco contra a corretora, os valores em criptomoedas ou em reais poderiam estar ainda no Mercado Bitcoin. Tanto que o suspeito diz ter se surpreendido pela acusação e pelo bloqueio de sua conta. Por isso, o juiz encarregado converteu o processo em diligência, solicitando que o saldo do possível criminoso seja revelado pela corretora. A decisão do juiz foi publicada somente na última sexta-feira, 4 de março, no Diário de Justiça de São Paulo: Com informações: Livecoins

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