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Começando pelo início: o Colorsonic tem cerdas que funcionam como aplicadores da tinta — esta, por sua vez, é fruto de uma mistura entre revelador e a fórmula com pigmento da própria empresa, e fica armazenada na metade inferior da “escova”, em um cartucho. As cerdas se movimentam cerca de 300 vezes por minuto para tornar a aplicação uniforme. Segundo a L’Oréal, há atualmente 40 tons disponíveis — com previsão de outros “ousados” com o tempo — para que você possa escolher a sua loucura de forma confortável. Você seleciona o seu tom diretamente pelo site Colorsonic e o kit é enviado para a sua casa. Após a aplicação, caso ainda sobre tinta, é possível armazenar o restante no cartucho para um retoque posterior. Segundo Guive Balooch, Head Global de Pesquisa e Inovação na incubadora tecnológica da L’Oréal, o objetivo da companhia é “alavancar a ciência e a tecnologia para resolver problemas antigos para os consumidores”. Você pode assistir ao vídeo promocional abaixo para ter uma noção melhor de como todo o processo funciona: A empresa afirma ainda que o sistema contribui para o planeta de forma sustentável, já que cada cartucho utiliza 54% menos plástico do que kits de tingimento caseiros tradicionais.

Apesar da proposta parecer interessante, eu trago minha experiência de mais de 15 anos com coloração de cabelos em casa (sem ajuda profissional) para alertar que o Colorsonic cobre apenas uma pequena parte do problema. Ao menos nesse estágio de desenvolvimento. Como a própria empresa deixa claro, o sistema é feito apenas para a aplicação da tinta nos fios. Para pessoas que desejam trocar a cor de cabelo partindo de uma base mais escura, porém, é preciso uma descoloração prévia — esse sim, um processo bem mais delicado e com riscos maiores (quem nunca errou a mão no descolorante e acabou com um corte químico, não tem ideia do que é desespero!) Na prática, isso também quer dizer que a aplicação uniforme do tonalizante nem sempre vai se traduzir em um cabelo uniformemente pintado — se a descoloração for ruim, todo o investimento no dispositivo e o próprio tempo gasto com a pintura será em vão, as manchas vão aparecer de qualquer forma. Também não há informações sobre outros detalhes, como a temperatura que o aplicador atinge quando ligado — já tive muitos problemas em escovas secadoras que aqueciam demais indevidamente e danificavam os meus fios. Seria legal testar um desses para saber como é o comportamento, de fato. O preço ainda não foi revelado, mas a previsão é de que o Colorsonic e os cartuchos sejam lançados em grande escala em 2023. No fim das contas, é uma ideia legal, mas dependendo de quanto vai custar, talvez seja mais interessante manter o bom e velho pincel e a minha cuba de plástico para aprontar nas próximas aventuras capilares. Para as manchas na pia, um bom limpador multiuso e uma escovinha operam milagres! E fica a dica: o ideal mesmo é sempre buscar um colorista para te ajudar a conseguir a cor perfeita com segurança.

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